Longevidade é viver saudável por mais tempo, física e mentalmente. Para que isso ocorra, saiba quais são os melhores hábitos.
Apesar de não existir uma receita ou fórmula mágica para a longevidade, a ciência tem mostrado que a adoção de determinados hábitos ao longo da vida contribui para frear, em partes, o processo de envelhecimento, aumentar os anos vividos e, de quebra, melhorar a saúde para poder aproveitá-los.
Aqui estão, então, quatro dos principais hábitos que um idoso precisa para ter longevidade.
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Atividades físicas
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Alimentação
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Disposição
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Planejamento
Viver mais e com saúde pode não ser tão simples assim. Entretanto, se a pessoa transformar as práticas cotidianas em hábitos consegue ótimos resultados sem precisar de muito esforço.
O primeiro hábito é praticar atividade física regularmente.
Quem consegue trazer esse hábito desde sempre, não sentirá dificuldade alguma. Será bastante prazeroso. Praticar atividade física regularmente, além de ser fundamental para a postura, o equilíbrio e o movimento, o que garante a independência e deixa as pessoas menos propensas a quedas, fraturas e outros traumas físicos, manter a musculatura ajuda a regular o nível de glicose no sangue e a temperatura corporal e produz mensageiros hormonais que promovem a comunicação com diferentes órgãos e influenciam respostas inflamatórias.
Os exercícios fazem muitos milagres, não só para a saúde como também para o bem estar. Fazer um exercício que você realmente gosta é muito importante porque traz motivação, entusiasmo, compromisso e prazer. Mas é importante ajustar a carga, o tipo de exercício e a intensidade para evitar lesões graves que podem afastá-lo da prática por longos períodos e com o passar do tempo, se tornar sedentário.
Outro hábito super importante é ter uma alimentação saudável, não só na velhice, mas durante toda a vida.
Uma alimentação balanceada é fundamental para gerar nutrientes suficientes para que o corpo funcione bem. Consumir proteína para manter os músculos ativos e fortes é fundamental para as atividades da vida diária. E a perda das funcionalidades motoras são umas das principais causas de depressão, além de aumentar o risco de quedas.
Fazer refeições na medida certa também colabora para uma vida mais longeva. Deve-se comer até se sentir satisfeito (quando o estômago estiver 80% cheio). Uma maneira de fazer isso sem continuar com fome é mastigar lentamente os alimentos, já que o cérebro demora 20 minutos, a partir da primeira garfada, para registrar a saciedade. Isso evita doenças e a obesidade.
E se além disso a pessoa idosa basear sua alimentação em frituras, doces e porcarias terá alguns bons anos subtraídos da sua vida. Consequências de uma pressão arterial elevada, infarto do miocárdio e diabetes são 3 das principais causas de morte no mundo hoje.
O terceiro hábito importante é ter disposição.
Se não tiver disposição para viver a vida perde o sentido. Disposição para ser feliz, se permitir aprender sempre, aproveitar a família, ter uma vida social ativa, fazer exercícios, ter uma vida saudável e uma alimentação adequada são fundamentais para aumentar as chances de atingir uma boa longevidade.
Ao mesmo tempo, cidadãos que vivem mais isolados do que gostariam, além de serem menos felizes, têm a saúde e a função cerebral diminuídas mais cedo, resultando em vidas mais curtas. Sobre essa mesma questão, um estudo da Universidade Brigham Young (EUA) apontou que o isolamento social e a solidão estão associados a um aumento de 30% no risco de morte prematura.
Cultivar amigos e ter relações familiares de qualidade, promove uma rotina mais saudável, faz as pessoas se cuidarem mais e ter uma rede de apoio. Ainda reduz o risco de doenças, inclusive as psiquiátricas, como depressão, e contribui para a melhora da memória.
Planejamento. Talvez este seja um dos hábitos mais importante para uma vida longeva.
Quando planejamos tudo fica mais fácil, e quando se faz um planejamento de longo prazo conseguimos recompensas maravilhosas. Ter um plano de vida ou um motivo para acordar todos os dias torna a vida mais interessante. Estudos mostram que as pessoas que sentiam que aquilo que faziam realmente valia a pena tiveram 30% menos chances de morrer e viveram em, média, dois anos mais do que os demais. A explicação é que os indivíduos que têm propósito, e não importa se é pessoal, familiar ou profissional, são mais motivados, felizes e possuem mais controle sobre suas emoções. Além disso, normalmente, levam uma vida mais saudável, apresentavam melhores índices metabólicos, têm o sistema imunológico mais fortalecido e melhor desempenho cerebral.
Então, foque no planejamento e torne isso uma rotina, um hábito. Porque, ter uma rotina nos dá motivação e compromisso para cumprir nossos objetivos sendo do dia, semana, mês ou até mesmo anos. Ter uma rotina requer compromisso, por isso é bom sempre planejar o que quer para sua vida e se você quiser longevidade precisa começar a trabalhar desde já.
Ser saudável, ter uma boa alimentação, praticar exercícios, ter planejamento e disposição não é fácil, mas se conseguir ter um equilíbrio em tudo, cada vez você chegará mais perto de ter uma vida mais lúcida, saudável e longeva.
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