No Brasil, já tem 30 milhões de idosos, o que corresponde a ⅕ da população. E a expectativa é aumentar ainda mais, segundo uma pesquisa realizada pelo Pnad, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua.
A estimativa para o ano de 2010, na década de 70, era de 3,5 milhões, mas em 2018, o número está quase 10 vezes acima do esperado.
Por que isso está acontecendo?
Muitas coisas mudaram na sociedade de 1970 para cá. Nos 48 anos que passaram, a tecnologia avançou, o que permitiu uma evolução na medicina, na forma de trabalhar, no mercado entre outros.
Em consequência disso as mulheres estão no mercado de trabalho, as famílias optam por ter poucos filhos ou não ter e a expectativa de vida aumentou. Assim, a população de idosos tem aumentado, condizente a quase 20% dos brasileiros.
Mas quais as consequências disso?
Dado que, as pessoas têm sua expectativa de vida aumentada – de acordo com o IBGE, 79 para mulheres e 72 para homens, a média é, aproximadamente, 76% -, a medicina tem mais recursos e, as mulheres que antes ficavam em casa cuidando da casa e família, agora estão trabalhando fora, é comum ver as pessoas contratando outras para cuidar de outros afazeres.
Uma ocupação que têm crescido nesse contexto, é a de cuidador de idosos. De acordo com a CNC, Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, teve um salto de 547%. Em 2007, o encargo tinha 5.263, já em 2017, 34.051.
O grande problema de quem quer seguir nesse ramo é a falta de profissionalização e regulamentação. Muito embora essa área tenha crescido, há um descuido do governo em providenciar as medidas necessárias, gerando para quem demanda uma sensação de insegurança, pois não há capacitação, nem um mínimo de conhecimento exigido ou documento oficial.
A falta de capacitação ou conhecimento básico deixa as famílias a mercê do CBO, Classificação Brasileira de Ocupações, que aconselham perfis com cursos de 80 a 160 horas comprovem de empatia e paciência.
As atribuições dependem do estado do idoso, variam de auxílio nas atividades físicas até estimular a independência, mas é extremamente importante que não se confunda com o papel de enfermeiro.
Como se capacitar?
Ainda não é possível se tornar um profissional pois o Projeto de Lei ainda está tramitando, mas há cursos de qualidade que vêm sendo oferecidos.
A Helpmy é uma empresa que capacita os cuidadores de idosos com cursos presenciais e os insere em um banco de dados. Assim, criou o helpmy app.
Os cuidadores capacitados fazem um perfil no aplicativo para que as famílias, que também se cadastram por meio do aplicativo, encontrem o melhor cuidador de acordo com suas necessidades.